terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Escrita criativa...

Depois de visualizarmos e ouvirmos a história tradicional da Carochinha e do João Ratão no quadro interactivo, decidimos transportar a nossa Carochinha para os nossos tempos. Vejam o resultado da nossa criatividade e imaginação…
A Carochinha dos tempos modernos! Carochinha, a nossa bela ratinha era uma secretária de sucesso. Um dia, esqueceu-se da sua mala na secretária e, qual não foi o seu espanto quando em vez da sua pasta encontrou um computador portátil, um Magalhães. Depois de reflectir sobre o seu possível dono, lembrou-se que era da Senhora Ministra da Educação que se tinha esquecido dele na sua visita às instalações da escola onde a Carochinha trabalhava como secretária. Ficou ansiosa por mexer no Magalhães. Tinha de experimentar. Depois devolvia no dia seguinte. Chegou a casa e criou o seu perfil no Hi5 e no MSN. Logo o João Ratão ficou preso a tão bela aparição, que formosa esta ratinha!!! Marcou um encontro através do MSN. O encontro, à luz das velas, aconteceu. O João Ratão, de fatinho, muito aprumadinho, apareceu com um deslumbrante ramo de rosas. Falaram, conversaram, sorriram juntos e, resolveram repetir novos encontros. Certo dia, em que um novo e desejado encontro iria acontecer, o João Ratão estava atrasadíssimo. A Carochinha já estava apanhar seca. Ela não era de esperar por ninguém. Mas, o atraso tinha uma explicação, o João Ratão, tinha ido comprar um anel à ourivesaria para oferecer à sua amada. Pediu-a em casamento. A bela Carochinha, esqueceu a seca que tinha apanhado, perdoou-o e aceitou casar. Afinal quem ama sabe e deve perdoar. Como nas histórias de encantar: casaram, tiveram muitos filhinhos e viveram felizes para sempre. João Carlos,3º Ano,EB1/JI Monte
A Carochinha e as Tecnologias
Um dia, uma menina bonita e sonhadora, passeava. Tropeçou num computador portátil, o famoso Magalhães. A menina chamava-se Carochinha. Decidida e curiosa ligou o Magalhães. Foi navegar na Internet para tentar arranjar um namorado. Não era esquisita mas, queria casar com um indivíduo que não desse erros, pois erros era coisa que não suportava. Então, a Carochinha escreveu cartas de amor e publicou-as nos blogues. Logo apareceram muitos pretendentes. Dois eram muito bonitos mas, a Carochinha escolheu o boi. Era o mais forte. Simpatizou muito com o João Ratão que tinha um senão, era um simples rato. A Carochinha convidou o boi para jantar. Afinal, era uma rapariga moderna e não podia esperar que ele tomasse a iniciativa. O encontro foi uma desilusão, não gostou muito do boi. Mas ele foi tão carinhoso com ela que quando a pediu em casamento aceitou. No casamento o boi revelou-se! Apareceu bêbado e começou a chamar nomes feios à Carochinha. O João Ratão, que sempre tinha continuado atento aos passos da sua amada apareceu decidido a conquistar e a salvar o grande amor da sua vida. Carochinha, esqueceu o boi e apaixonou-se pelo João Ratão. Nunca mais a Carochinha se deixou enganar por palavras carinhosas e ilusórias!!! João Pedro,EB1/ JI Monte,3º Ano
Nos tempos modernos...a tradição manteve-se!!!
Ora vejam a banda desenhada...
Bd

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

A Lenda do Rio Ave

Nós, os alunos da turma E do 3.º ano da EB1 Devesinha, estamos a explorar o livro:«A Lenda do Rio Ave». Já ilustrámos esta história e fizemos o seu reconto oral e escrito. É uma história triste, porém é muito bonita! Vale a pena ler! Aqui vai o reconto... A Lenda do Rio Ave Há muito tempo, no tempo em que não havia ainda fronteiras entre a Galiza e Portugal, existia uma serra chamada Serra de Agra. Como a serra não ficava muito longe do mar, recebia a influência benéfica do Oceano Atlântico. No ponto mais alto da serra avistava-se o cintilar do azul do mar. Só que a serra tinha uma magia, um encanto, um tal feitiço que, muitas das vezes, a Primavera chegava mais cedo. Então, a serra cobria-se de luz, flores, cores e de perfume… O perfume chegou tão longe!... Tão longe… que trouxe à serra uma jovem pastora vinda de longínquas serranias da Galiza. As pessoas diziam que ela vinha à procura de Sol e de bons pastos para as suas cabrinhas. Mas quem sabe o que se passa dentro do coração de uma jovem pastora? A serra continuou a espalhar o seu perfume, porque sabia o que estava a fazer, e chegou às areias doiradas de uma praia. Assim, levou à serra um belo e jovem cavaleiro montado no seu cavalo e com o seu fantástico falcão! As pessoas diziam que ele vinha à procura de caça, mas não trouxe os seus monteiros! Mas quem sabe o que se passa dentro do coração de um jovem e belo cavaleiro? O cavaleiro encontrou a pastora e eles apaixonaram-se um pelo outro. Depois, o cavaleiro pôs um anel de ouro na pata do falcão e ele, o falcão, voou até ao paço do seu dono. Quando o falcão chegou, trazia outro anel de ouro, que significava que o conde teria de voltar ao seu condado. Ele explicou à pastora que teria de regressar a casa. Porém, afirmou que voltaria rapidamente. O cavaleiro, montado no seu cavalo e acompanhado com o falcão, foi velozmente para o seu condado. Quando a pastora não aguentava mais, subiu ao alto da montanha e deu um grito e disse que tinha de encontrar o seu amor e que queria ser ave e voar; voar para encontrar o seu amor. Então, começou a chorar e chorou tanto que fez um rio! Em homenagem à cabreira, a Serra de Agra passou-se a chamar Serra de Cabreira para que nunca ninguém esqueça essa pessoa. O rio que a jovem cabreira fez com as suas lágrimas começou a chamar-se Rio Ave, porque a cabreira desejou ser ave e voar para ir ter com o seu amor!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Da Bruxa Cartuxa à Bruxinha Navegantina...

Nós, os alunos do 3º ano da turma E, da Escola EB1 Devesinha, lemos e interpretámos a história: «Os Primos e a Bruxa Cartuxa», como já aqui registámos. Para além do reconto em poesia acróstica, do resumo e da banda desenhada, resolvemos criar novas personagens… Adoramos a Bruxa Cartuxa e pensámos: Vamos inventar mais bruxinhas boas, parecidas com as fadas de encantar! Daí surgiram as bruxas Alfabética, Textualina e a Navegantina (a nossa preferida). Depois, tivemos a oportunidade de partilhar tudo isso com os alunos da turma H do 4.º ano. Eles foram fantásticos! Jogaram muito bem o jogo: «Onde está a resposta?» e encarnaram, de uma forma exemplar, o “Gonçalo” e a “Matilde” na apresentação do teatro que escrevemos: «As Aventuras da Bruxa Navegantina». Esperamos que gostem do nosso texto de teatro! As Aventuras da Bruxa Navegantina Bruxa Navegantina: Olá, meninos! Eu sou a Navegantina. Como vêem, sou uma bruxa muito jovem e simpática! Tenho uns lindos olhos castanhos, o meu cabelo é encaracolado e escuro. Visto sempre roupa preta e branca. Vivo com os meus gatos Kiko e Cocas. Matilde: Já ouvimos falar de ti. Nós conhecemos a tua amiga Bruxa Cartuxa. Ela diz que tu és uma aventureira e que até já viajaste até à Madeira! Bruxa Navegantina: Lá está ela, outra vez, com a mania das rimas! Gonçalo: É verdade…“aventureira” rima com “Madeira”! Ela adora fazer rimas e eu também gosto muito! É engraçado! Bruxa Navegantina: A Bruxa Alfabética também gosta imenso de brincar com as palavras. Vive alegre a devorar “sopa de letras”, a recolher provérbios, a completar crucigramas ou palavras cruzadas… Matilde: Conheço a história dessa bruxinha, mas prefiro a Bruxa Textualina, porque ela é mais completa, gosta de tudo o que se relaciona com a Língua Portuguesa. Ela é muito criativa! Gonçalo: Cá por mim, a bruxinha mais criativa é a Bruxulina. Ela cria cada receita mais esquisita! Os seus lanches são mesmo estranhos! Bruxa Navegantina: As minhas amigas são todas muito criativas e amáveis! Matilde: Concordo contigo. Adorei conhecê-las, numa das visitas que eu e o Gonçalo fizemos à casa da Bruxa Cartuxa! Estavam todas juntas a decifrar uma mensagem… Gonçalo: É verdade! Foi fantástico! Mas… Conta-nos uma das tuas aventuras! Bruxa Navegantina: Já vivi tantas… Não sei qual devo contar! Matilde: A Bruxa Cartuxa disse-nos que um dia foste conhecer uma escola e não levaste a sacola. Bruxa Navegantina: Ai, a minha amiga! Escola e sacola… Matilde: Lembraste dessa aventura? Bruxa Navegantina: Claro que sim! Eu vou contar-vos… Um dia, de manhã cedo, peguei no meu barquito e fui navegar no mar, mas estava muito vento e ele naufragou… Gonçalo: E tu sabes nadar? Bruxa Navegantina: Não, não sei nadar! Porém, não sei como, fui parar a uma ilha que não conhecia. Lá, sentia-me muito sozinha, porque não conhecia nada… Matilde: E depois, o que é que aconteceu? Bruxa Navegantina: Nesse dia senti-me a bruxa mais triste e mais feliz do mundo!... Gonçalo: Agora é que não percebo nada! Tu tens a mania dos antónimos, é isso?! Bruxa Navegantina: Não é nada disso! Senti-me triste, porque estava perdida e bastante só! Senti-me muito feliz, porque conheci alguém que conhecia e desconhecia… Gonçalo: Eu bem digo que a tua amiga tem a mania das rimas e tu tens a mania das palavras antónimas! Bruxa Navegantina: E tu tens a mania de me interromperes… Gonçalo: Desculpa! Eu até gosto de te ouvir. Bruxa Navegantina: Bem… Como estava a dizer, nesse dia fui salva por vinte crianças que nunca tinha visto na vida! Elas eram muito simpáticas! Perguntaram-me o que estava ali a fazer e eu disse-lhes que gostava muito de navegar e, sem perceber como, fui parar àquela ilha… Matilde: Disseste que conheceste alguém que conhecias e desconhecias, mas afinal não conhecias… Que confusão! Bruxa Navegantina: Eu já conhecia os Navegadores das Letras, ou melhor, os textos que eles escrevem… Gonçalo: Ai, ai, ai! Quem são esses Navegadores das Letras e o que é que têm a ver com a história que estás a contar-nos?! Bruxa Navegantina: Tem tudo a ver! Os Navegadores das Letras são as crianças que me salvaram e me levaram à escola, mesmo sem sacola! Foi maravilhoso! Aprendi tantas coisas e, o mais importante, é que fiquei com muita vontade de aprender cada vez mais… Gonçalo: Agora já percebi tudo! Eu também conheço o blogue desses navegadores e adoro ler tudo o que eles escrevem, mas nunca deixei lá nenhum comentário… Matilde: Agora fiquei curiosa… Vou já pedir à minha mãe para vir navegar comigo… Anda também, Gonçalo! Ah… Não te esqueças de dizer às tuas simpáticas amigas bruxinhas que gostamos muito delas! Bruxa Navegantina: Esperem aí!... Ai que pressa! Queria pedir-lhes para entregarem esta caixinha aos Navegadores das Letras… Mas não faz mal, entrego eu!... É fácil chegar até eles: http://navegadoresdasletras.blogspot.com! Alunos da turma E – 3.º ano – EB1 Devesinha

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O ensino explícito do léxico na compreensão da leitura e na produção textual
No dia 30 de Janeiro tivemos mais uma aula realizada no âmbito do PNEP. Como estávamos a trabalhar os animais no Estudo do Meio partimos dessa palavra para elaborar o mapa semântico, com o objectivo de organizarmos e sintetizarmos a informação que já tínhamos.
Mapa semântico - ANIMAIS
Com base neste mapa semântico elaborámos um texto informativo sobre os animais. Produzimos vários textos. Aqui fica um exemplo.
OS ANIMAIS
Os animais podem ser domésticos ou selvagens. Os animais domésticos são aqueles que o homem consegue domesticar como: o cão ou o gato. Os animais selvagens são os que o homem não domesticou ou seja, vivem livremente na natureza. Quanto à forma como se reproduzem os animais podem ser vivíparos se nascerem pelo ventre da mãe tal como: o homem ou o cavalo e ovíparos se nascerem dos ovos, tais como: o pássaro ou a rã. Mas, os animais também se alimentam e quanto a isto podemos dividi-los em:
  • Herbívoros como por exemplo: a vaca e o cavalo que comem erva.
  • Carnívoros como: o leão e o lobo que comem todo o tipo de carne.
  • Omnívoros como: o porco e o homem que comem de tudo.
  • Insectívoros como o morcego e o sapo que comem insectos.
  • Granívoros como: a galinha que come grãos.
Para se protegerem do frio e do calor os animais podem ter pele nua como a rã, pêlos como o cão, escamas como a sardinha, e penas como a ave de rapina. Estes animais possuem também esqueleto, ou seja são vertebrados. Porém há os invertebrados, que são aqueles que não têm esqueleto. E como exemplo temos a tartaruga que tem uma carapaça, o caranguejo que tem concha e a minhoca que não tem protecção. E tal como nós nos movimentamos também os animais precisam de se deslocar, ora seja por ar, como as aves, por terra como o homem e o urso ou na água como os peixes.
Texto de: Francisca Lopes
EB1 Enxertos - Turma E

A Bruxa Cartuxa em banda desenhada

Na continuação da exploração de "Os Primos e a Bruxa Cartuxa", nós, os alunos da turma E, do 3º ano da Escola EB1 da Devesinha, elaborámos bandas desenhadas para recontar a história. Foi muito divertido! Aqui fica um exemplo:

"Os Primos e a Bruxa Cartuxa"

Olá! Nós somos os alunos da turma E, do 3º ano da Escola EB1 da Devesinha. Nas últimas aulas explorámos a história: "Os Primos e a Bruxa Cartuxa" e recontámos cada capítulo em poesia acróstica, ora vejam:

Os Primos e a Bruxa Cartuxa

 

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

123, diga lá outra vez...

Olá amigos!
No dia 28 de Janeiro tivemos uma aula especial. Vimos dois vídeos de um programa que há muito tempo passou na RTP( Rádio e televisão Portuguesa), o concurso 1 2 3. O primeiro vídeo foi o mais engraçado porque ouvimos a Bota Botilde a cantar o genérico do programa. Essa bota era muito velhinha mas cantava muito bem!

No segundo vídeo vimos um par de concorrentes que escolhia um cartão e, depois da apresentadora ler o desafio, tinham de dizer o maior número de respostas em pouco tempo. Nós jogámos esse jogo e foi muito divertido porque conseguimos dizer e, posteriormente, escrever muitas palavras. Com as palavras que descobrimos, escrevemos textos bem divertidos. Como não podemos colocá-los todos no blogue, escolhemos o que achámos mais engraçado.
Aqui vai ele:

O mundo sobre rodas Um dia, a Gabriela disparatada, o João gorduchão e o Luís trapalhão iam de carro telecomandado e encontraram um pessegueiro com rodas. Nessa árvore, estava a bota Pernilde que era uma velhota despenteada mas muito simpática. Como ficaram muito amigos, resolveram dar um passeio de tractor com um burro. A meio do caminho, o burro disse aos amigos que iam até ao mundo sobre rodas. Eles viram um avião com uma abelha e ela convidou-os para viajarem juntos. Os amigos aceitaram e foram com ela. Quando chegaram viram muitos veículos: escavadoras a escavar, um rolo a rolar, uma grua a levantar, um camião a transportar, uma bicicleta a rodar, um skate a deslizar, um comboio a passar, uma avioneta a pousar, uns patins a saltar, um triciclo a andar, uma mota a chiar e um helicóptero a voar. Eles adoraram o mundo sobre rodas e ficaram lá para o resto das suas longas vidas. Gabriela e Luís Filipe – Turma C – 3.º ano